Omaira

by Omaira

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1.
Fronteiras 03:06
FRONTEIRAS Passa alguém por ti a sofrer, Estende-te a mão e finges não a ver. Passaste depressa... Ignorar… Afinal o que é teu é teu Não tens de o partilhar. E o que pensas é só teu, é pessoal; E o que acreditas é vivido à tua maneira. A tua fronteira... Vês alguém que pode te ajudar; “... Só um pouco de pão!...” mas não pára p’ra te olhar O estômago arde... Ignorar… Tentas esquecer a dor De ninguém te ajudar. E o que sofres é só teu é pessoal; E o que recebes dos outros são barreiras, As suas fronteiras. São fronteiras.
2.
Olá Mundo 04:02
OLÁ MUNDO Corto a noite lenta Enquanto atiro uns passos, Corro os olhos pelo passeio, Leio os meus pensamentos no chão. Deixo-me baralhar Pelos faróis de nevoeiro, De carros de pessoas normais Que não riem nem choram. Há uma surpresa! A vida vale a pena! Ouve lá ó cidade, Estou à espera do dia Em que te vou ouvir dizer... “Temos braços no ar Para o céu agarrar, P’ra abraçar uma estrela, Ou uma nuvem.” Dar uma festa a um cão, Dar um beijo a uma mulher Com um bem-me-quer... Com um bem-me-quer na mão. “Não te preocupes com as coisas desta vida, como por exemplo o que hás de comer e beber, ter dinheiro e roupa. Não será que a vida vale mais que a comida e o corpo mais do que a roupa? Olha para as aves do céu que não semeiam nem colhem, nem amontoam grão nos celeiros, no entanto o nosso Pai dá-lhes de comer. Não valemos nós muito mais do que as aves? Qual de nós, por mais que se preocupe, poderá prolongar um pouco o tempo da sua vida? E porquê preocuparmo-nos com a roupa? Repara como crescem os lírios do campo, eles não trabalham nem fiam, contudo nem os reis mais ricos da história se vestiram como qualquer deles, e se Deus veste assim a erva do campo que hoje existe e amanhã é queimada, quanto mais nos há de vestir a nós....como seria diferente se tivéssemos fé!... Por tanto, não te preocupes com a comida e roupa para vestir, os que não têm fé esses é que se preocupam com todas essas coisas. O nosso Pai celestial sabe muito bem que precisamos de tudo isso. Dá prioridade ao Reino de Deus e à sua vontade, e tudo isso te será dado. Portanto não andes preocupado com o dia de amanhã, porque o dia de amanhã já terá as suas preocupações. Basta a cada dia o seu mal.” Paráfrase de Mateus 6:25-34 in Bíblia Ao mesmo tempo que o sol Se levanta à minha frente, Tropeço em pedras e folhas, Afogo-me numa gargalhada... Há uma surpresa! A vida vale a pena! ... Ouve lá ó cidade, Estou à espera do dia Em que te vou ouvir dizer... “Temos braços no ar Para o céu agarrar, P’ra abraçar uma estrela, Ou uma nuvem.” Dar uma festa a um cão, Dar um beijo a uma mulher Com um bem-me-quer... Com um bem-me-quer na mão.
3.
Tenho 01:58
TENHO Não tenho um barco, Não tenho um leme, Mas tenho mar. Não tenho sopa, Não tenho colher, Mas tenho sal. Eu tenho o melhor, Tenho um céu e tenho um sol, Tenho um Amigo infinito, Da vida meu farol. Eu tenho o melhor, Tenho um corpo e um anzol, Como quando tenho fome, Confio em Jesus. Não tenho sangue azul, Não tenho uma mansão, Mas tenho um irmão. Não tenho um comboio, Não tenho locomoção, Mas tenho sorriso. Eu tenho o melhor, Tenho um céu e tenho um sol, Tenho um Amigo infinito, Da vida meu farol. Eu tenho o melhor, Tenho um corpo e um anzol, Como quando tenho fome, Confio em Jesus.
4.
Presença 03:12
PRESENÇA Conhecer Tua presença É beber dum rio brilhante, É nadar em água viva Transparente como o Teu amor. Falar da Tua presença É correr na pradaria, É ver crescer o trigo E tornar-se em flor como o Teu amor. Sentir Tua presença É voar no céu azul, É sentir a brisa no meu rosto Limpa e fresca como o Teu amor.
5.
Uma Vida 02:54
UMA VIDA De manhã nasce o sol, E a luz pinta o céu de cores sem igual. O sol se eleva, e se uma nuvem ameaçar A sua luz esconder, não vai deixar de viver E brilhar no céu. O que vai acontecer eu não sei prever, Pois sempre há surpresa vinda no sol. Não há dias iguais, um dia há vento no outro chuva, Um é mais curto o outro se alonga, Mas sempre há tempo para o sol brilhar. O sol fraqueja, as lindas cores voltam ao céu. Do dia, apenas nos resta a memória, Para aprendermos a história do Viver. (do que é viver) O dia vai, O sol se põe. P’ra nascer noutro lugar.
6.
QUEM EU SERIA? Quem eu seria Se não Te conhecesse? Por onde andaria eu, O que estaria a fazer? O que p’ra trás ficou, Os erros e pecados! Quem eu seria Não sendo resgatado? Não consigo imaginar A grandeza do Teu Amor! E sei que contigo quero estar, Minha Rocha És Tu Senhor! Quem eu sou agora É fruto de Te conhecer. É mais belo do que sonhei, É um profundo renascer! E se eu pudesse Cantar tudo o que sinto! E numa bela melodia O Teu Amor reflectir!... Não consigo imaginar A grandeza do Teu Amor! E sei que contigo quero estar, Minha Rocha És Tu Senhor!
7.
Citação 04:45
CITAÇÃO Quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a seu tempo por nós. Quando ainda éramos ímpios, Cristo morreu a seu tempo por nós. Pois poderá ser que por um homem bondoso Alguém ouse morrer; Mas dificilmente acontecerá. Quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a seu tempo por nós. Quando ainda éramos ímpios, Cristo morreu a seu tempo por nós. Mas Deus dá prova do Seu amor, Em que, quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós.
8.
O RISO E A LÁGRIMA A distância entre o riso e a lágrima É um lençol solitário numa noite de Inverno. A diferença entre o lobo e a vítima É a distância entre o riso e a lágrima. A distância entre o louco e o sóbrio É o choro amargo de uma oração. A diferença entre o cão e o homem É por vezes o número de patas no chão. O amor dói, A uns mais A outro menos, mas... Mas a todos o amor dói. O amor dói, A uns mais A outro menos, mas... Mas a todos o amor dói. A distância entre o ruído e o ouvido É a forma de dar atenção. A diferença entre tu e ninguém É um abismo entre os dedos e um pulmão. O amor dói, A uns mais A outro menos, mas... Mas a todos o amor dói. O amor dói, A uns mais A outro menos, mas... Mas a todos o amor dói. O amor dói... Mas a todos o amor!
9.
NÃO HÁ VIDA COMO A DO CAMPO!... Foi-me dado um campo, De terra fértil para cultivar, Numa agra o irei tornar, Sei que desse campo Nada mais irei ceifar P’ra além de tudo o que semear. Foi-me dado um campo, De terra fértil para cultivar, Numa agra o irei tornar, Sei que desse campo Nada mais irei ceifar P’ra além de tudo o que semear. Vou cavar, vou lavrar, Vou plantar e semear, Vou regar, ver crescer, P’ra mais tarde então colher. Sei que desse campo Nada mais irei ceifar P’ra além de tudo o que semear. Cabe a mim agora Decidir se quero trabalhar, Pois sem esforço na mesma vai espigar. E sei que desse campo Algo mais então posso eu ceifar Mesmo sem o semear. Se não cavar, não lavrar, Não plantar nem semear, As urtigas vão crescer, E só delas vou viver. Sei que desse campo Nada mais irei ceifar P’ra além de tudo o que semear. Vou cavar, vou lavrar, Vou plantar e semear, Vou regar, ver crescer, P’ra mais tarde então colher. Sei que desse campo Nada mais irei ceifar P’ra além de tudo o que semear.
10.
Oração 03:13
ORAÇÃO Queria poder cantar todas as coisas Que tu fizeste nascer em mim, Dizer ao mundo inteiro que o Teu grande amor É superior a tudo o que existe em terra e no mar; Não ligar ao que o mundo Faz defende ou pensa, Limitar-me só a amar. Queria partilhar com todas as gentes (em todo o lugar) Que só a Tua palavra me satisfaz, Ser um instrumento em Tuas santas mãos (pronto a usar) Senhor! Ensina-me a viver tão grande paz; Não ligar ao que o mundo Faz defende ou pensa, Limitar-me só a amar.
11.
SER OU NÃO TER Posso não ter honra Nem família para beijar, Posso não ter casa Nem jóias para guardar. Posso não ter mãos Nem pernas para andar, Posso não ter dentes Nem pão para mastigar. Mas ninguém vai impedir De sorrir aos meus irmãos, Assim nada vai distrair Esta minha comunhão. Podem-me levar O relógio e o anel, Podem-me arrancar Os dedos e a pele. Podem queimar O meu cabelo, a minha cruz, Só não podem destruir Meu pensamento em Jesus. Mas ninguém vai impedir De sorrir aos meus irmãos, Assim nada vai distrair Esta minha comunhão.
12.
Quadro 04:16
QUADRO Quando paro, olho para o quadro, Como é pintado. No percurso, até estar terminado Será mui trabalhado. Quando paro, olho o meu passado, Como fui guiado. No percurso por mim percorrido Fui mui protegido. Sei que não foi por azar que te conheci, E sei que não foi por azar que me parti. Quero entender a razão, Mas ainda não é chegada a hora final De emoldurar Espero, um dia ter-te ao meu lado, Olhando nosso quadro. Juntos terminá-lo, então emoldurá-lo, Intitulá-lo “Álbum de família”. Mas do lugar onde estou vejo muita tela Por colorir, por pintar, por definir. E sei, como tal sempre foi, Eu serei guiado até ao momento final De emoldurar. Quando paro, olho para o quadro Está inacabado...
13.
Sociedade 03:36
SOCIEDADE Não tenho nada a dizer, Apenas desejo indagar Se aquilo que eu quero P’ra mim, meu viver, É o que eu estou a imaginar Só necessito de um coração a gritar, A cara lavada e Deus ao leme a comandar Já não gosto desse teu olhar, Só tenho uma vida para sofrer E não há palavras mais fortes que o julgar, Sentir algo sem poder dizer Vou ter sempre um coração a gritar, E toda a vida Deus ao leme a comandar Prende-me, solta-me, quero saber andar. Deus é meu e jamais o irei negar. Diz-me onde, até onde me queres levar É teu o coração, alma e respirar. Vou ter sempre um coração a gritar, E toda a vida Deus ao leme a comandar
14.
Encontro 03:08
15.
CANTARES DE SALOMÃO Beija-me com os beijos da tua boca; O teu amor é melhor do que o vinho. Suave é o aroma dos teus unguentos, Como o teu cheiro derramado. As muitas águas não podem apagar o amor Nem os rios afogá-lo; Ainda que alguém desse todos os seus bens pelo amor, Seria desprezado É o amor, o teu amor. É o amor, o teu amor. É o amor, o teu amor. É o amor, o teu amor.
16.
COISAS SIMPLES São as coisas muito simples Que nos chamam a atenção, Que nos fazem meditar E escrever uma canção A dizer como é bom poder viver. E são essas mesmas coisas Quando chamam a atenção, Que revelam ter poder P’ra falar ao coração E dizer como é bom poder viver. São coisas tão simples como falar, Conversar contigo e partilhar, Dar um sorriso, trocar um olhar, São essas coisas que nos fazem cantar. E são essas mesmas coisas Quando chamam a atenção, Que revelam Teu poder P’ra falar ao coração E dizer como é bom poder viver. São coisas tão simples como tocar, Teu calor sentir, teu ser abraçar, Ser teu conforto ao descansar, Tua cabeça no meu ombro encostar. São as coisas muito simples Que nos chamam a atenção, Que nos fazem meditar E escrever uma canção A dizer como é bom poder viver.
17.
Pai 03:00
PAI Pai! Tu que mudas corações Muda o meu em amor, peço por favor. Pai! Não me deixes não amar, Faz-me humilde Senhor, peço por favor. Estou farto de mim, Farto de ser assim. Move o meu coração, Manda-me em acção Senhor. Sei; eu sei que não é meu O mérito de amar. O amor És Tu. Sei que esse dom só vem de Ti E não pode ser Teu quem não pode amar. Estou farto de mim, Farto de ser assim. Move o meu coração, Manda-me em acção Senhor.

credits

released December 1, 2007

Ficha Técnica:

Produção Executiva – Omaira
Produção Musical e arranjos – John Fletcher
Co-porodução – David Neutel
Captação – Estúdio “Sounds of Heaven” por David Neutel
Edição e Mistura – David Neutel, Paulo Medeira e John Fletcher
Masterização – David Neutel

Omaira são:
- Marta Azevedo; Voz faixas 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 13; 14
- Jorge Viegas; Voz faixas 3; 4; 10; 11; 14; 17 e Harmónica faixa 9
- Nuno Bossa; Voz faixa 1; 2; 6; 7; 8; 12; 13; 14; 15; 16; e Percussão faixas 2; 3
- John Fletcher; Guitarras, Baixo Acústico, em “Presença “faixa 4,
Banjo, em “Não há Vida como a do Campo!...” faixa 9,
Saltério, em “Presença “,“Citação” e ”Encontro” faixas 4; 8; 14,
Harmónica em ”Encontro” faixa 14,
Melódica e Bandolin, em “Fronteiras” faixa 1,
Udu drum , em “Quadro” faixa 12,
Metalofone, em “Coisas Simples” faixa 16.

Convidados:
- Olívia Fletcher; voz de mendigo em “Fronteiras”
- Lurdes Chappell; declamação em “Olá Mundo”
- Pedro Carvalho; Percussões em “Presença “, “Não há Vida como a do Campo”, ” Sociedade”, ” Encontro”, ” Cantares de Salomão”
- André Ferreira; Violoncelo em “Citação” e Contra Baixo 1/8 em, “Quadro”
- Fausto Corneo; Clarinete Baixo em “Ser ou Não Ter” e “Quadro”

Design gráfico: Design&u, Joana Fletcher e Lídia Fletcher
Fotografia: Ruben Fletcher

Todas as músicas registadas © SPA (Sociedade Portuguesa de Autores)

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